Minha intenção era fazer (...)
Abruptamente o que pairava em minha mente,
Minha intenção (...) - Aquela de fazer tudo,
Agora já não paira em minha mente,
No entanto, uma derradeira intenção,
A de não ter intenção, me corrói!
De intenção em intenção,
Os anos se foram; nenhum alicerce erguido.
Intencionado em fazer coisas puras,
Só na intenção, as mesmas, são triviais.
Vende-se intenção! – Qual o preço?
Doa-se uma intenção. – Não quero!
Intenção sem uma mão na massa,
Para fazer algo surgir.
Assim como a omissão e o medo,
Fezem-nos não existir.
Fantasiaremos e nos destruiremos,
Enquanto de intenções vivemos.
INTENCIONADO por Luiz Paulo Maciel de Souza.
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